quarta-feira, 22 de outubro de 2008

KibberVideo #2 - Klarice piloto de fuga

Se você não conhece esse vídeo aí vai uma pequena descrição estilo sessão da tarde:
"Klarice resolve mostrar seua talentos para uma galera da pesada quando se mete em altas confusões"


A parte da buzinadinha é a melhor AUEHAUEHUAEHAUEHAUEHAUE

Disgrama, caiu...

Mendigo encontra cabeça de cera de Paul McCartney

Fonte: Terra
"Um comunicado da Carters Entertainment afirma que Anthony Silva contou ter encontrado o objeto em um saco de lixo. Silva afirmou que, ao ver a cabeça, chegou a pensar que se tratava de uma máscara para o Dia das Bruxas.(...) O mendigo teria, então, pedido dinheiro a desconhecidos até conseguir o suficiente para uma passagem de trem até Abbey Road, em Londres.(...) Joby Carter disse que, após a confirmação da autenticidade do objeto, pagará a recompensa a Anthony Silva."



Esse é o tipo de notícia que eu posto mas não sei o que comentar...vocês perceberam que o mendigo se chama Anthony SILVA?
E já que estamos falando de Beatles, já perceberam que o Ringo Starr tá a cara do Yasser Arafat?

domingo, 5 de outubro de 2008

Capítulo VIII - Porcos Guerreiros(?)

Não tivemos muito tempo para correr antes do galão de nitrogênio explodir. Conseguimos fechar o portão por onde Mineiro tinha entrado, mas ao olharmos para trás vimos que a situação dentro do mercado estava tão ruim quanto fora: Haviam muitos infectados dentro do próprio mercado atraídos pelo barulho, pela explosão ou simplesmente pelo cheiro de sangue quente.
-Caralh*... - Foi a única coisa que Mineiro conseguiu falar ao ver a situação. Ele devia ter uns vinte anos e ostentava um cavanhaque no rosto, uma mochila nas costas e um taco de beisibol preso à ela.
Sem um plano seria impossível sobreviver a aquela situação. Mesmo um plano improvisado ajudaria.
-Vitinho, sobe na sala em que estão os sobreviventes e tente dar alguma ajuda! Mineiro, atire em tudo o que não estiver devidamente morto - Essa ordem foi recebida com um resmungo de Vitinho e com um leve sorriso de Mineiro, provavelmente devido a minha ironia ou com o fato de eu não ter mudado muito da última vez que nos vimos.
Havia no mínimo uns dez infectados se aproximando da gente e com o meu arco eu acertava os mais distante e Mineiro, cujo nome era Matheus mas ninguém o chamava assim, exterminava os que estavam mais próximos. Na caixa de som do mercado eu podia escutar Vitinho anunciando uma música especial para esse momento."Maldito senso de humor na hora errada" - pensei quando comecei a escutar War Pigs do Black Sabbath.
Quando vi que mais mortos-vivos se aproximavam da gente, larguei o arco e flecha e peguei a minha 45mm e comecei a atirar no ritmo da música com direito a onomatopéia de tiros.

-"Generals gathered in their masses..."Bang Bang!
-"Just like witches at black masses ..." Bang Bang!

-Cuidado Lot!! - O grito vinha de Mineiro seguido de um tiro que por pouco não acertou minha cabeça. Quando olhei para trás vi que no meu descuido poderia ter sido mordido. Eu tinha certeza que tomaria um esporro por minha falta de responsabilidade suicida.

A minha 45mm estava no coldre que eu levava na perna só para precaução portanto não tinha mais munição do que o pente com dez balas. Ao ver que havia mais cinco mortos vivos vindo na minha direção e que Mineiro estava com sua cota de Mortos-Vivos cheia, corri um pouco e deslizei no chão escorregadio por causa do sangue e alcancei meu arco. Eu ainda tinha 7 flechas na aljava, ou seja, só podia errar dois tiros. Ao contatar isso alcancei o espeto de uma churrasqueira que estava ao meu lado e esperei um infectado vir em minha direção para cravá-lo em sua cabeça. Uma precaução que tomei foi amarrar um pano em volta da boca, pois a infecção poderia ser passada para mim caso alguma ferida da minha boca tivesse contado com o zumbi. Consegui acertar um infectado que tinha um pedaço da mandíbula faltando e outros dois. Ao ver que o derramamento de sangue havia terminado, tive tempo de falar com o meu antigo parceiro.
-Então...Tá lá ainda? (papinho genérico pra quem não faz idéia da onde a pessoa trabalha)
-Eu sabia que você se prepararia para isso Lot...Você sabe que eu sempre evitei dizer isso para não encher o seu ego, mas foi uma ótima idéia vir para cá.

-Valeu...você tá todo cheio de sangue, vai no setor de vestuário, coloca alguma coisa nova e sobe naquela salinha onde o Seboso foi - Disse eu enquanto o acompanhava até essa seção, visto que minhas roupas também estavam ensanguentadas 'Seboso' era um apelido esquecido de Vitinho em virtude de seu cabelo.

Depois de nos trocarmos, embora ainda estivéssemos com sangue já que ninguém achou um lugar para se lavar, subimos na pequena sala de gerência com colchões, sacos de dormir e mantimentos que pegamos no caminho. Ao chegar à sala de gerência vi que Vitinho e Schuller estavam monitorando as câmeras e o resto conversava entre si.
Mayara, que cantava com a gente antes da 'Invasão Zumbi' começar, tinha cabelos pretos e ainda estava com a roupa da festa na casa do Brunão, uma meia arrastão, um shortinho 'de biscate' como eu mesmo dizia, e uma blusa que parecia um espartilho, com um decote exagerado. "Deve estar morrendo de vergonha naquela roupa" - pensei enquanto joguei para ela uma jaqueta para cobrir o decote antes que ela sumisse de tanto ser secada pelo Brunão, o dono da festa em que tocávamos, que era gordo, com o cabelo curto e usava uma camisa social com uma calça jeans e um tenis caro que, por mais que ele não tivesse se envolvido no conflito, estava cheio de sangue. Artur, um amigo nosso, tinha quase o dobro da minha altura(o que não queria dizer muita coisa), tinha um cabelo 'Estilo Ramone' como eu mesmo apelidei, usava uma jaqueta com uma camiseta antiga em que estava escrita alguma coisa sobre o Acre. Paulo, que tocava baixo, era um típico punk com traços que lembravam Sid Vicous.
Entregamos a todos comida, álcool e, o mais importante, armas.
-Escutem as três principais regras para sobrevivermos: Sempre dê cobertura ao sobrevivente mais próximo ou ele terá o direito de fazer o mesmo com você. Observação: na dúvida proteja a Mayara para perpetuarmos a espécie - eu ria olhando para ela embora não fosse retribuído - Não tenha segredos, isso é o maior clichê de um filme de terror.
-E a terceira? - disse Paulo olhando pra mim ainda rindo da cara de Mayara.
Eu tinha esquecido qual era a terceira regra e tentei improvisar:
-Se você morrer e continuar vivo você se f*deu...

sábado, 4 de outubro de 2008

Teorias da Conspiração II - Paul is Dead

Mais ou menos em 1966, Paul McCartney sofreu um acidente de moto do qual saiu ileso, a não ser pelo dente quebrado e por uma pequena cicatriz no lábio. Nessa mesma época os Beatles anunciaram que não iam fazer shows ao vivo. Esses dois fatos deram origem a maior teoria da conspiração da história, que alegava que Paul teria morrido e substituído por um sósia.
O fato real é que depois do último show, que foi feito em agosto de '66 em São Francisco, da época do album Revolver (1966) os Beatles anunciaram que não iriam mais tocar ao vivo, já que os arranjos complexos e os bons resultados com mixagens que seriam difíceis de reproduzir ao vivo.

A Morte de Paul

O Beatle teria morrido em um acidente que ocorreu as 5 da manhã, no qual ele foi decapitado ou teve a cabeça esmagada por um carro já que não viu o sinal fechar, como diz a letra da música A Day In The Life: "he blew his mind out in a car... he didn't notice that the lights has changed" (Ele perdeu sua mente (cérebro) para fora do carro...ele não percebeu que o sinal havia mudado).
No acidente ele teria sido mutilado, não sendo possível fazer um reconhecimento do cadáver. Para não terminar com a banda no seu auge, foi feito um concurso de sósias em que o vencedor William Campbell ou Billy Shears, que também era um ótimo baixista (dizem que ele tocava melhor que o próprio Paul), fez uma série de cirurgias plásticas para aumentar sua semelhança com o baixista. O único detalhe que passou despercebido foi uma cicatriz em seu lábio que não pôde ser retirado. Na realidade, como eu disse acima, Paul tem essa cicatriz devido ao acidente de moto.

Dicas da Morte de Paul nos álbuns:

John Lennon jamais aceitou a farsa, começando a espalhar dicas ou pistas subliminares para os fãs do grupo sobre a morte do parceiro, nas famosas capas e nas letras dos álbuns da banda. Clique nas fotos para ampliá-las

Rubber Soul (Dezembro de 1965)

A foto foi tirada de baixo, que seria a visão que Paul agora teria deles.

A foto é um pouco distorcida, para não repararem na mudança.

A letra de In My Life diz: "some are dead and some are living". "Alguns estão mortos e alguns estão vivos" que diz que os Beatles não estão mais juntos.

Um dos trechos de I'm Looking through You diz "You don't look different but you have changed, I'm looking through you, you're not the same... you don't sound different... you were above me but not today, the only difference is you're down there..." que quer dizer "Você não parece diferente mas você mudou, Estou olhando através de você, você não é o mesmo(referência ao sósia)...Você não parece diferente...você estava acima de mim, mas não hoje, a única diferença é que você está lá embaixo"
Revolver (Agosto de 1966)

Pela primeira vez os Beatles aparecem em um desenho na capa, para o falso Paul não ser desmascarado.
Há uma mão acima da cabeça de Paul, como se abençoasse um morto. Isso irá acontecer várias vezes em outros álbuns.

A música Taxman é sobre um taxidermista, pessoa responsável por empalhar animais mortos e fazer parecer que eles ainda estão vivos. (referência ao fato de Paul estar morto e parecer estar vivo por causa do sósia). Há várias pistas nessa música, mas a mais interessante é "my advice to those who die -taxman.." ou seja "meu conselho para aqueles que morrem, um taxidermista".

Dr Robert seria o responsável por tentar salvar Paul, como diz o trecho "He does everything he can, Dr. Robert"ou "Ele fez tudo o que pôde, Dr.Robert" dizendo que ele fez tudo o que era possível para salvar Paul.
Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band (Junho de 1967)

A capa, que junto com a capa de Abbey Road é uma das mais conhecidas dos Beatles, mostra uma sepultura (veja os arranjos de flores) com todas as pessoas presentes.

Novamente há uma mão sobre a cabeça de Paul

Um dos arranjos de flores forma o desenho de um baixo de canhoto, mostrando que Paul seria o cadáver que estava sedo sepultado. O baixo tem apenas três cordas ao invés de quatro, mostrando que os Beatles perderam seu quarto companheiro.

Uma boneca da gravura da capa segura um carro de brinquedo. O carro seria do mesmo modelo do em que Paul haveria morrido. Note que o interior do carro é vermelho em referência ao sangue decorrente do desastre.

Embaixo de onde se lê Beatles, há uma estátua da Deusa Shiva, Deus Hindú da morte. A estátua aponta para Paul.

Na frase da bateria há a data da morte de Paul "I One IX He ^ Die". O significado surge de simples conexões "I One" é Onze (11), "IX" é nove (9) em romanos. Finalmente "He" e a seta que surge entre esta e "Die" aponta diretamente para McCartney em sua ponta superior e para o suposto túmulo em sua ponta inferior. Conclusão no mês 11 (novembro), dia 9, ele (Paul) morreu. Daí surgem controversias, na leitura americana trata-se do mês 11 e do dia 9, mas na Inglesa entende-se Setembro (9), dia 11. Mas já que Paul teria sofrido o acidente em uma quarta, bastou verificar e atestar que 9 de novembro de 1966 era uma quarta-feira.

Na letra de Sgt. Pepper's Lonely hearts Club Band: "so let me introduce to you the one and only Billy Shears" ou "deixem-me apresentar o primeiro e único Billy Shears". Billy é um apelido para Willian (Campbell, o sósia que substituiu Paul).

Um outro fato interessante é Este fato é que na contra capa do álbum na foto dos Beatles além do famoso detalhe que mostra Paul virado de costas para a câmera, pode-se notar George Harrison apontando o dedo indicador direito exatamente para a frase de "She´s Leaving Home" que diz "Wednesday morning at five o´clock as the day...". Dia da semana e hora da suposta morte do Beatle.

White Album (Novembro de 1968)

Em I'm So Tired ao ouvir o trecho final da música ao inverso surge claramente a voz de John Lennon dizendo "Paul is dead man, miss him miss him."

A música Revolution #9 seria sobre a morte de McCartney (o sobrenome tem 9 letras). "My fingers are broken and so is my hair" ou "meus dedos estão quebrados e meu cabelo também".

Ao ouvir o verso "number nine" ao inverso surge a mensagem "turn me on dead man". Ainda ao inverso podem-se ouvir outras pistas, incluíndo "Let me out!". Seria McCartney gritando para sair de seu automóvel?

Yellow Submarine (Janeiro de 1969)

Na capa aparece novamente uma mão aberta sobre a cabeça de Paul.

O submarino na capa se assemelha a um caixão enterrado sobre a montanha.

Abbey Road (Setembro de 1969)


Na capa com os Beatles atravessando a rua, Paul está com os passos trocados, descalço (os mortos na Inglaterra são enterrados descalços), de olhos fechados e com um cigarro(conhecido como 'Prego de Caixão') na mão direita, sendo que Paul era canhoto.

Cada integrante da banda usa roupas que representam parte de um funeral: John é a religião ou Deus (já que disse que os Beatles eram mais populares que Jesus), Ringo é a Igreja/Padre ou alguém que está de luto, Paul é o cadáver e George é o coveiro.

Um fusca branco estacionado na rua tem a placa 28IF um lembrete de que Paul teria 28 anos se (if) estivesse vivo. O Fusca na Inglaterra é chamado de 'Beetle'.

Na letra de Come Together "one and one and one is three" ou "um mais um mais um são três" dizendo que só restam três Beatles vivos.

Um carro parece vir em direção a Paul. Ou, como os ingleses dirigem na mão esquerda, parece que o carro já atingiu Paul e segue em frente.

Na contra capa há marcas de balas que claramente formam o número três ao lado de onde está escrito 'Beatles'. Note que não está escrito 'The Beatles' e sim 'Beatles' do lado do número 3, mostrando que eles não são mais 'Os Beatles' e sim apenas '3 Beatles'.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

5 coisas que você não sabia sobre o mundo do Rock e 3 coisas que você sabia e era mentira

Começando por curiosidades que só os fãs muito alucinados das bandas citadas saberiam:

1 - Existiu outro vocalista do AC/DC antes de Bon Scott
>Ele se chamava Dave Evans e gravou apenas um single, "Rockin' in the Parlour"/"Can I Sit Next to You Girl".

2 - Tony Iommi (Black Sabbath) não tem a ponta de dois dedos da mão direita
>Seu trabalho era passar chapas de metal para um colega que usava uma máquina para cortar as chapas. Tony tentou operar sozinho a máquina e cortou a ponta de seus dedos. Ele juntou os pedaços e levou ao hospital(?!), mas não foi possível fazer o reimplante. A princípio não haveria muito problemas na hora de tocar, mas Tony é canhoto e sua mão direita trabalha no braço do instrumento, por isso ele usa cilindros de metal no lugar da ponta dos dedos.

3 - Bruce Dickinson (Iron Maiden) é esgrimista profissional
>Ele inclusive já foi capitão da equipe inglesa deste esporte e por pouco não participou de uma olimpíada.

4 - O nome Ramones veio de Paul McCartney (Beatles)
>O famoso Beatle Paul McCartney usava o pseudônimo Phill (ou Paul) Ramone durante a primeira fase dos Beatles quando estavam em excursão pela Europa.

5 - Angus Young (AC/DC) perde cerca de 7 quilos durante um show
> E ele corre cerca de 15 milhas, que equivale a aproximadamente 24 metros.

E pra fechar com chave de ouro, as mais famosas lendas urbanas do rock. Não precisam nem de comentários...

1 - Keith Richards fazia/faz regularmente uma tranfusão de todo o seu sangue.

2 - Ozzy Osboune cheirou uma carreira de formigas

3 - Paul McCartney está ou esteve morto.

Capitulo VII - Quando o corpo pede um pouco mais de alma.

Fim do dia de 24 de dezembro de 2012

- Corre caralh*, corre, corre. – Pedro gritava com todo o ar dos pulmões enquanto mineiro entrava com sua 1100 . Ele acabara de chegar e eu vi pelos monitores de segurança. A moto começou a derrapar devido ao chão liso e coberto de sangue, a cena era infernal, o estacionamento do Carrefour estava todo vandalizado, e haviam alguns infectados, que vagavam sem objetivo nenhum pelo estacionamento, mas logo que viram a moto eles seguiram ela até a entrada do mercado. Todos estavam com partes do corpo faltando e gemiam algo indecifrável... Mas não terminou por ai, Mineiro entrou deixando Pedro que esperava na porta cheio de sangue que o pneu havia espalhado, ele (mineiro) só teve tempo de descer da moto e tirar o capacete, os infectados alcançaram o portão antes dele se fechar, eu acompanhava tudo da sala de controle.

Pedro e Mineiro atiravam nos infectados, enquanto eu pegava minha Magnum e descia as escadas para ajudá-los. Quando os alcancei um frio percorreu a minha espinha, o céu estava nublado, como estava do lado de dentro do mercado não senti, mas percebi que ventava muito, mas aquela não era hora de apreciar paisagens, os infectados tentavam nos morder de qualquer jeito, os que chegaram na frente morreram facilmente porque podíamos atirar com facilidade, mas quando os outros 40 chegaram a coisa ficou preta.
- Não vamos agüentar, porra – eu disse para o Lot que cravava uma faca na cabeça de uma mulher que quase havia lhe mordido.
-Eu sei... Mas teremos que agüentar o máximo possível até chegar ajuda, acho que desse tanto nós damos conta sim.

Foram as palavras que ironizaram o próximo acontecimento. Chegou mais um grupo de infectados corria em nossa direção, agora eram uns 150 no total, não iríamos dar conta, e havia sempre algum engraçadinho tentando amenizar a situação.
- E ai cara, tudo na santa paz? – Mineiro me perguntou com aquele sorriso enorme no rosto, eu ri da situação.
- Tudo cara, conversamos depois – os projeteis acertavam tudo que havia na frente, mas o difícil mesmo era acertarmos as cabeças, e era o único jeito de matá-los.
De repente vejo algo descendo do céu, era algo grande, um galão que parecia conter nitrogênio, foi o que confirmou Schuler dez segundos depois...

O galão devia ter dois metros de altura por um de largura, aquilo acertou o chão e liquidou pelo menos sete infectados, logo após o barulho da queda nós ouvimos a voz de Schuler nas caixas de som do hipermercado.
- É o seguinte negada, todo mundo para trás que o pau vai comer solto, o galão de nitrogênio vai estourar em 10 segundos. – Não precisamos de mais nenhum aviso, nos entreolhamos e corremos o mais rápido possível. O Mineiro ainda consegui ligar a moto e sair na nossa frente, o filho da mãe ainda deu uma buzinada.

Um barulho ensurdecedor, em seguida algo quente me jogava para frente. Após isso, NADA...

Boneco perfeito do Homi-de-Ferro

A Hot Toys mostrou uma prévia de como vai ficar seu excelente bonequinho da primeira armadura do Homem de Ferro dos cinemas. Olha aí: Dê uma olhada nas propriedades do boneco:-Tem aproximadamente 30 cm, Mais de 36 pontos de articulação, pintura imitando aço, dá pra ver que dentro da armadura tem o Tony Stark com o traje que ele usava por baixo da Mark I, o Elmo levanta, dando para ver o rosto de Rob Downey Jr, dois pares de mãos possibilitando trocas e luzinhas para dar um toque viadesco ao boneco. Pode chorar por ser pobre agora...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Capítulo VI - Fé

"Acho que dizer que sou mais quando menos... Não adianta. Que sei ser um pouco mais quando desistem de saber tanto. Porque o menos me dá impulso de me libertar.Ser o que muita gente não sabe enxergar.Mas o que sempre foi, e sei que sempre vai ser.Foi por motivos como esses que automaticamente segui esse meu caminho.Meu caminho no silêncio."
Thaís Fontes

24 de Dezembro de 2012

16:25 - Estou à poucos quilômetros de Londrina. Creio que em duas horas esteja lá. Temo não encontrá-los com vida, mas devo seguir em frente. Parei agora para escrever porque estou cansado e não pretendo escrever de novo nesta viagem.

Eram quase seis da manhã de hoje quando passei por uma cidadezinha do interior do Paraná, onde deviam morar no máximo 40.000 habitantes antes da contaminação. A cidade estava vazia, e isso me preocupou bastante, e logo minha preocupação se concretizou, pois logo à minha frente, em uma banca de jornal, estavam cerca de 15 indivíduos. O mau cheiro era sentido de longe, mas quando se chega perto de uma dessas coisas, é quase impossível respirar. Eles deviam estar contaminados à poucos dias, mas a podridão de sua carne parecia que estavam mortos à muitos anos.
Ao contrário do que eu imaginava, eles tem muita agilidade e força, mesmo com toda a dificuldade de se locomover. Três deles vieram em direção à minha moto, que estava parada do outro lado da rua. Saquei minha .45 e disparei um tiro no meio da testa, exatamente entre os olhos de um dos que vinham. Minhas Colt Government têm 7 balas no pente, cada uma e minhas munições estavam fora de alcance, então, nos meus rápidos cálculos percebi que mesmo matando cada coisa daquelas com apenas 1 tiro, não seria suficiente, mas não tinha muito tempo pra me preocupar com o futuro, na verdade eu tinha que conseguir sobreviver.
Mais um tiro, esse pegou no ombro do cara que estava mais perto de mim. Ele vestia uma camisa listrada, e mesmo que rasgada e suja eu percebia que era daquelas típicas de caminhoneiros. O cheiro de cerveja ainda era perceptível, foi então que o outro me derrubou da moto. Cai de costas na calçada, porém de frente para ele, e de imediato atirei bem acima do olho esquerdo. O grandão que ainda estava de pé arremessou um pedaço de metal, creio eu que um resto de placa, em minha direção, o que fez com que eu conseguisse um belo corte no braço. Puxei a minha outra arma e atirei 4 vezes contra aquilo; o que fez com que em uma de minhas pistolas só sobrassem duas balas.
Os outros estavam bem próximos de mim quando me levantei, e foi quando alcancei meu taco de baseball, guardei minhas pistolas e fui pra pancadaria. Não sei exatamente qual foi meu sucesso naquela hora, porque logo subi na moto e sai de lá, infelizmente deixando muitas daquelas coisas ainda de pé.

Só agora parei e já estou indo. Espero chegar em breve e não ter mais contratempos.

19:42 Acabo de chegar em Londrina, e estou à alguns metros de onde acredito que eles possam estar. Desde adolescentes sempre disseram que num dia como esse, se refugiariam no Carrefour, e cá estou. Muitos dos infectados estão nas portas e eu preciso entrar, e pra isso terei que passar entre eles
É agora, vou fazer bastante barulho, buzinar bastante e chamar a atenção de todos, e aguardar que as portas se abram pra mim. Que Deus seja comigo.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Capitulo V - Why so Serious?

-Agora é só atirar filho – essa era a voz paterna mais suave de todo o mundo.
Eu e meu pai estávamos caçando capivaras, aquela era a primeira vez, depois de muito esforço e muitos pedidos, que ele me levava para caçar com ele... Aquela era a primeira arma que eu segurava na vida. Era um rifle simples com uma luneta como mira...
O animal estava na mira, eu estava apenas um gatilho de descobrir algo muito prazeroso, foi quando aconteceu... Eu apertei o gatilho... Eu conseguia ver a bala em movimento em direção da minha vitima. A bala acertou em cheio a capivara, o que me deu uma sensação muito boa. Meu pai me abraçou e me fez um cafuné, logo levantamos detrás dos arbustos em que havíamos nos escondido, e fomos pegar o meu troféu.


23 de Dezembro de 2012 - Londrina

O sol começara a iluminar meu rosto... Abri os olhos e observei o cômodo onde estava, era uma sala de comando de um hipermercado, logo lembrei dos acontecimentos do dia anterior. Lot dormia em um saco de dormir do outro lado da sala, conosco haviam mais 6 pessoas, Schuler, Brunão, Artur (um amigo que nós conhecemos logo que mudamos para londrina), Paulo (nosso baixista) e Mayara (nossa vocalista, a única mulher no ambiente)

Todos que estava ali sabiam que isso iria acontecer um dia, por isso todos estavam altamente preparados.

Levantei do meu saco de dormir e fui ver as câmeras de segurança, o mercado parecia vazio, pelo que descobri logo após, apenas parecia. Alguém corria pelo corredor de artigos de cozinha, uma mulher loira, em intervalos de segundos ela olhava para trás como quem observa se algo esta vindo, procurei um pouco e descobri do que ela estava correndo... Dois corpos totalmente em estado de decomposição vinham lentamente, mas não o bastante para perder a mulher de vista, um desses zumbis, percebi pelo uniforme, era um caixa do mercado, e o outro era um adolescente, deveria ter a minha idade.


- O que aconteceu? – perguntou Pedro assustado quando eu o acordei. Eu apenas respondi:
- Olhe nos monitores enquanto eu pego as armas – e corri para minha bolsa, peguei uma Magnum .44, o arco e a aljava de Lot que no momento portava cerca de 5 flechas. Ele veio em minha direção, já havia entendido o recado.
- Vamos logo, antes que eles a peguem – disse Pedro pegando o arco e correndo em direção a porta.
-Espere um pouco – eu respondi pegando o mp4 na minha mochila e conectando ao computador do mercado... Agora que tudo ia mudar, eu precisava me acostumar a minha nova rotina, e nada melhor para isso acontecer do que um fundo musical, coloquei Back In Black do ACDC, nada melhor do que aquela musica para aquele momento. Logo que Lot escutou a musica ele olhou pra mim deu uma risadinha marota e disse
-Fresco.
Eu apenas mostrei aquele dedo para ele.


A musica fluía pelo sangue enquanto eu e Pedro íamos ao encontro dos infectados... Quando chegamos perto, eles já estavam quase pegando a mulher loira nós paramos perto da prateleira que a mulher estava encostada e os zumbis estavam a encurralando. Foi quando Pedro deu a presepada mais cagada da vida. Ele atirou a flecha com uma velocidade incrível, a flecha por um momento perdeu o rumo e entrou no espaço da prateleira derrubando alguns talheres, e depois saindo e indo diretamente na cabeça do zumbi que trabalhava no caixa do mercado, mas como se não fosse o suficiente, o zumbi caiu para frente, derrubando umas 7 panelas na cabeça do outro e o deixando no chão...


Aproveitamos que o infectado ainda vivo estava impossibilitado de se mover e chegamos mias perto, e mulher logo nos avistou e consegui ver um brilho surgir em seus olhos, quando chegamos perto dela o zumbi que estava no chão se mexeu e deixou a loira com uma expressão séria, eu, sem cerimônia alguma apontei a Magnum para a testa do infeliz e fiz meu serviço, nunca vira alguém sangrar tanto, principalmente um morto-vivo.
Virei para loira, e ela estava aterrorizada, a única pergunta que me veio na cabeça foi o que ouvi meu lábios pronunciarem logo após:
-Porque tão seria? – a frase deixou um ar irônico no ar, e quebrei esse gelo com uma piscadela, eu estava gostando da situação, eu esperava motivo para colocar bala em todo mundo havia muito tempo, e esse momento chegara.
Ela deu uma sorriso meio nervoso e se apresentou.
-Meu nome é Roberta – fez uma pausa para recuperar fôlego – Obrigada por terem me salvado.
- De nada – respondeu Pedro enquanto a levávamos para a sala de controle do mercado.

Chegando lá, perguntamos se ela não havia sido mordida, a resposta foi que não, então deixamos ela dormir.
Enquanto isso, eu e o Pedro abrimos um Jack Daniels que pegamos em uma prateleira.
O fim do dia foi apenas isso, copos de Jack Daniels e ACDC tocando pelo mercado inteiro.

O próximo passo era esperar nosso ultimo companheiro, que eu tinha certeza que estava a caminho...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa


É isso aí, podem se conseiderar analfabetos novamente, pois essa semana foi lançado a nova reforma na ortografia brasileira.
Até aí tudo bem, mas o problema é que eles cagaram em cima da nossa querida língua, que já não era muito fácil de se aprender.
Para terem uma idéia, olhem as principais mudanças:

Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Não entendeu nada né?

alcatéia virou alcateia
andróide virou android
heróico virou heroico

Não foi o suficiente? E os acentos que diferenciavam as palavras? Também foram pro saco...
O pára do verbo parar tinha o acento para se diferenciar da preposição para. Não tem mais.
"Ele pára o carro." virou o sem sentido "Ele para o carro."
Pêlo de animais também se confunde com a outra preposição pelo, por exemplo.

Ainda está lendo? Não se usa mais o acento das palavras
terminadas em êem e ôo(s). Não entendeu de novo?

(Eu)Abençôo virou Abençoo
(Eles)Crêem virou Creem
Estranho né? Parece um emo que fica apertando vinte vezes a mesma letra no finaaal.
Se vocês quiserem se irritar um pouco mais, visite o SITE da reforma ortográfica. O que vocês acharam?

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Capítulo IV - Mortos de verdade não levantam

22 de Dezembro de 2012 Com uma 45mm do lado do meu banco e depois de ter descoberto que o meu amigo da ABIN tinha trazido sua coleção pessoal para cá também, estava me sentindo mais seguro,mas ainda assim, o receio, o medo, ou talvez a curiosidade de ver o mundo que sonhava há quatro anos atrás se tornando real, me deixava nervoso. Percebi que as minhas mãos estavam tremendo, como há muito não acontecia, achei que tinha aprendido a controlar isso desde o treinamento com o arco e flecha.

-Lot, abre o vidro!- Eram as palavras do Vitinho, que me fizeram voltar para a realidade. Abri o vidro do passageiro e vi um morto-vivo pela primeira vez. Não era muito diferente do que o cinema, os livros e as séries mostravam. Um pedaço de carne putrefata com feições e roupas humanas rasgadas. Depois de um tiro que acertou no pé do zumbi, eu preferi fechar a janela, não queria arrsicar uma invasão ao carro.

-Todo mundo se segura, vamos passar por uma lombada!- Foram as minhas palavras, quase entrando no Carrefour.

-Mas aqui não tem lombada!- Disse um dos passageiros da van. Todos sentem que eu passei por uma elevação. Os inteligentes seguiram meu conselho, os outros sofreram as mesmas consequências que ocorreriam ao passar por uma lombada normal. Realmente não tinha lombada na entrada. As pessoas que olharam pra trás viram que eu tinha atropelado alguma coisa, mas não sabiam se era um zumbi ou se era um inocente. Do lado do Carrefour tem um shopping, praticamente colado. Isso aumenta o número de entradas que deveriam ser protegidas. Vai atrapalhar um pouco. Como já tinha passado do horário de fechar, as portas estavam trancadas. As pesoas gritavam desesperadas dentro da van. Eu, o Vitinho e o Brunão já tinhamos saído da van. Mandei o Bruno mandar eles calarem a boca. Nada me irrita mais do que pessoas histéricas. Eu tiro o celular do bolso, ligo pro Schuller:

-Abre a porta, rápido!- Disse, deixando escapar um pouco do meu nervosismo. As portas se abriram, eu entrei primeiro. O Bruno entrou com a van. O Vitinho entrou atrás e deu a ordem para o Schuller fechar a porta.

-Sejam Bem-Vindos! - Disse o Schuller das caixas de som. Localizei a sala de onde ele falava. Dei ordem para todas as pessoas subirem lá, onde estariam seguras. Nosse dever agora, meu e do Vitinho, era vasculhar todos os cantos do Mercado, fechar todas as portas, e matar qualquer coisa que não estivesse totalmente viva nem totalmente morta. Poucas luzes estavam acesas, para uma pessoa que está acostumada a zona que é um ambiente cheio, ver um lugar tão grande vazio é, no mínimo, estranho. Eu estava com uma 45mm, com uma faca na bota direita e um arco na mão, todos eles com munição.

-Eu não entendo o seu problema com esse arco. Você tem uma 45 e fica com esse arco na mão...- Disse o Vitinho, que só portava armas automáticas e modernas.

-Quieto, escuta isso.- Dava para ouvir passos a aproximadamente duas prateleiras da gente. A visão que você tem de um zumbi é um ser lento. Não conte com isso. Os passos se moviam com uma rapidez natural de um ser humano, mas com uma certa dificuldade. Provavelmente relacionado ao lugar em que foi mordido. Ao ouvir os passos da criatura e o barulho dos produtos de limpeza caindo da prateleira, meu nervosismo foi aumentando. Minha mão instintivamente segurava mais firme no arco e a agonia do vitinho era perceptível. A criatura já estava no outro lado da nossa prateleira. escutei o barulho da arma engatilhando e peguei uma das flechas que guardava na minha aljava (porta flechas) e já deixei a minha arma a ponto de atirar. Quando fomos para o outro lado vimos com o que a gente estava lidando: Um homem, embora seja vagamente humano, de estatura média, com um dos pés dilacerado pelo ataque, mas parecia não sentir dor. Não esperamos ele perceber nossa presença. O morto-vivo recebeu uma flecha no peito e um tiro no ombro, e isso não foi o suficiente para ele morrer, mas foi o suficiente para chamar a sua atenção e revoltá-lo contra nós.
Um bom arqueiro leva cerca de 4 segundos para atirar uma flecha: um segundo para puxar a corda, outro para estacionar a mão que puxa a corda no ponto adequado, mais um segundo para mirar e no último segundo a corda é liberada. Eu não tinha muito mais tempo que isso até ele conseguir chagar até nós. Mas eu tinha o Vitinho me dando cobertura. Como eu sabia que seria difícil conseguir acertar a cabeça do zumbi com ele em movimento, preferi mirar na região do calcanhar. Se ele não fosse Aquiles, pelo menos o faria cair no chão. Meu tiro foi certeiro, mas o tiro da 'precisa' arma que Vitinho portava acertou o pescoço.

-Eu sou do tempo em que um tiro só matava uma pessoa...- resmungou ele.

-Eu sou do tempo em que os mortos não levantavam e corriam para cima da gente. - Disse, com o meu poder de fazer piadas em situações impróprias. Com o morto-vivo no chão, foi fácil mirar na cabeça. Só para ter certeza, disparei uma flecha que transpassou sua testa.
Subimos na sala da gerência, que ficava colada com a sala de segurança, o que nos garantia uma posição estratégica, já que as salas tinham espaço o suficiente para o nosso grupo de 8 pessoas. Tranquei as portas. Precisávamos dormir, pois teríamos um longo dia pela frente.

Quase que eu acredito...

Os dois homens que anunciaram ter descoberto um cadáver qye seria do
lendário Pé Grande admitiram, nesta terça-feira, que a carcaça apresentada
era apenas uma fantasia de gorila.

[sarcasmo]Cara...se eles não adimitissem eu ia ficar desesperado[/sarcasmo]. Mas depois do pé grande, só falta um mafagafo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Capitulo III - ShowTime

23 de Dezembro de 2012


Só agora estou conseguindo escrever, e vou tentar ser o mais breve possível porque tenho pouco tempo para achar meus amigos.

Após escrever só tive tempo de pegar minha mochila, minhas duas .45, uma faca, comida pra viagem, uma jaqueta, o capacete, as chaves da minha 1100 e um taco de baseball, afinal de contas eu preciso de algo rápido e fácil de se usar.A viagem de São Bernardo dos Campos até Londrina (onde, imagino eu, eles estão), é longa, por isso tive que parar para descansar um pouco. Nas primeiras horas de percurso, não vi nada de diferente: nem pessoas desesperadas, nem pessoas 'modificadas'. No mais, um trajeto tranqüilo.

Às três da manhã ainda estava na estrada. Foi quando vi o primeiro sinal de contaminação. Uma família inteira de sem terra, morta, todos jogados do lado de fora de suas casas. A única coisa viva ali eram os cachorros, dois vira-latas pele e osso. Parei por uns instantes pra vê-los, porem não tirei o capacete e nem desci da moto, foi então que percebi que havia mais gente dentro do barraco de lona, e esses sim estavam vivos, e se moviam lá dentro com ferocidade.Vi que lá, eu não teria mais utilidade e continuei a viagem.
Eram quase oito da manhã quando encontrei esse posto de gasolina. Minha moto estava quase tão vazia quanto o local. Aproveitei a parada pra comer e dei uma reabastecida no meu suprimento alimentar. Minhas habilidades militares ainda não me foram úteis, mas espero que não precise utilizá-las tão cedo.

Bom, já são quase três da tarde e acho melhor cair na estrada. Mais uma vez me lembro de um texto da minha grande amiga e escritora preferida:

"A contingência toma conta de mim. E só o que resta são poucas e curtas certezas. E o que soa dentro de mim é como um... não sei como. Não sei pra onde, não sei o que. Não sei o porque disso. Qual caminho isso tudo seguirá?Eu espero que um dia eu obtenha respostas. Porque no momento, é isso que foge de mim. "

Thaís Fontes

20:30 - Achei que não escreveria mais antes do término desta viagem, mas avistei à pouco um deles. Eu estou com muita pressa, e escrevo apoiado no tanque da moto, por isso pretendo ser breve. Ela veio em minha direção, olhos cheios de sangue, boca cheia de morte, não sei bem o que era aquilo, mas sua ferocidade era tamanha que me apavorei. Não soube exatamente o que fazer. Ela fugiu, deixando o rastro de horror e mais criaturas a serem caçadas. Não fui atrás dela pois essa não é minha prioridade, mas eu percebi que começou realmente. Já é hora do show.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Vin Diesel vai dirigir prelúdio ao quarto filme de Velozes e Furiosos

Fast and Furious, quarto filme da série de corrida de rua Velozes e Furiosos, terá um prelúdio de 20 minutos estrelado por Vin Diesel e Michelle Rodriguez. E Diesel será o diretor.
O ator deu a notícia ao site ComingSoon mas não disse se o curta será exibido na TV, na Internet ou em DVD. Disse apenas que Sung Kang (o Han do terceiro filme, Desafio em Tóquio) também estará presente.
Dá pra entender a necessidade do prelúdio. A relação amorosa de Letty e Dom (os personagens de Michelle e Diesel) é peça-chave do quarto longa, mas dentro da série ela aparece apenas no primeiro filme. É uma forma de juntar as pontas para não parecer que Velozes e Furiosos 4 começa sem explicação.
Na trama, o ex-presidiário e fugitivo Dom Toretto reencontra o agente Brian O'Conner (Paul Walker) quando um crime faz com que eles voltem a Los Angeles. Forçados a confrontar um inimigo em comum, Dom e Brian precisam construir uma nova aliança se quiserem derrubá-lo.
A dupla Justin Lin e Chris Morgan, respectivamente diretor e roteirista de Velozes e Furiosos 3: Desafio em Tóquio, está de volta à franquia. A estréia foi marcada para 5 de junho de 2009.

Sherlock Holmes contrata seu Dr. Watson

Sherlock Holmes, novo filme do detetive vitoriano criado pelo escritor Arthur Conan Doyle, encontrou seu Dr. Watson. Jude Law está em negociações finais para o papel e deve interpretar o ex-militar e médico que auxilia o detetive (Robert Downey Jr.) em suas investigações.
Foi oficializado também o papel de Mark Strong, ator anunciado no elenco recentemente, como o vilão Blackwood.
O diretor Guy Ritchie começa a rodar o longa em outubro em Londres e a estréia é prometida para 2010. O filme é baseada na inédita HQ de Lionel Wigram intitulada Sherlock Holmes. O roteiro adaptado de Tony Peckham já terminou de ser revisado por Ritchie. A visão de Wigram elimina algumas frescuras vitorianas e enfoca mais na ação, inclusive com elementos presentes nos primeiros textos de Arthur Conan Doyle com o personagem, como sua habilidade no boxe e na esgrima.

Tatuagem em porcos vira mania na China






Tatuagem não é uma prática só para humanos. Que o digam os chineses. Está virando mania em algumas regiões da China tatuagem em porcos. Sim, em porcos!
O leitor pode pensar que se trata de uma crueldade, mas os tatuadores apresentam seus argumentos: os animais são sedados durante as sessões e, após tatuados, eles se livram da panela! E viram obra de arte...





Há vários estilos de tatuagem - de caracteres do alfabeto chinês a mosaicos indecifráveis. Alguns artistas mais sofisticados deixam a pele do porco parecendo uam bolsa da Louis Vitton! Será que eles vão acabar em alguma vitrine de loja chique em Pequim ou Xangai?
Mas a bizarrice não pára por aí: após a morte natural, o suíno tem a pele transformada em tela de quadro.




E aí, o que você achou?

Kiss: 3.000 produtos licenciados, de preservativos a caixões


Stacy Perman da BusinessWeek.com recentemente conduziu uma entrevista com o baixista/vocalista do KISS Gene Simmons.

BusinessWeek.com: O que você se considera principalmente, um rock star ou um empresário?
Simmons: "É uma pergunta interessante. Uma resposta simples seria: um pouco de cada. Ninguém faz somente uma coisa. Mas a real diferença entre ser um empresário e qualquer outra pessoa no mundo é a habilidade de monetizar. Eu sou um empresário à moda antiga. Não importa o que eu faça - além de mostrar a minha língua - Eu tenho a intenção de fazer dinheiro, e um pouco disso em material não relacionado ao KISS".

BusinessWeek.com: Como você percebeu tão cedo que poderia alavancar o KISS em outros empreendimentos?

Simmons: "Quando a banda estava começando, nós percebemos que camisas e ítens não musicais geravam uma quantidade substancial de dinheiro. O KISS rapidamente se tornou um monstro de muitas cabeças: uma banda de rock e uma marca de rock'n'roll - a única que perdurou por eras e décadas de novidades e de modas. - Hoje nós temos 3.000 produtos licenciados, de preservativos a caixões. Nós o temos indo e vindo [Humor Negro: referência ao início da vida, preservativos, sexo, e ao final, caixões].

Tirado de: BusinessWeek.com

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Capitulo II - It's time to Kick Some Ass


22 de dezembro de 2012

-Eu mereço… - eram as únicas palavras em que eu conseguia parar para pensar depois do ocorrido…

Quando voltei a mim percebi que estava em casa com minha mala preta de emergência. Dentro dela havia tudo que eu precisava. Dois rifles modificados, duas 38mm e uma winchester, sem contar, kit de primeiros socorros alguns livros e etc.

Coloquei tudo que achei útil na van e fui para casa do Lot que estava arrumando sua mochila. Dali pra frente as coisas só piorariam, e a partir daqui eu já digo: o que escrevo não é um desabafo... é apenas a historia como a conheci, e isso não quer dizer que eu não gostei do que aconteceu.

Era surreal, pessoas gritavam alucinadas, haviam lugares em que você não sabia quem era vitima e quem estava infectado, um calafrio percorreu minha coluna, muito sangue correria de agora em diante.

Virei a esquina e estacionei de qualquer jeito em frente a casa, era uma casa grande com um gramado verde na frente, buzinei e fui para dentro da casa, não era seguro ficar tão vulnerável em uma hora dessas.

Pedro já arrumava as coisas... Trocamos algumas palavras, quando de repente, alguém pálido surge da cozinha, a boca se mexia, mas sua voz não saia. Virei para Lot e ele me jogou uma 38mm que acredito que estivesse em seu surdo, que agora estava com a pele rasgada, olhei a arma... “pilantra” pensei, aquela arma era minha, mas agora não tínhamos tempo para conversar.

Fui direto à cozinha, quando cheguei a situação era assombrosa, a parede estava suja de sangue, a lâmpada de centro piscava, deixando a visão pior ainda, tudo parecia normal, quando de repente vejo algo se movendo no chão, esse “algo” parecia não ter ossos, uma gelatina viva.

Cheguei perto e a cutuquei com a ponta da 38, a coisa pareceu do nada ter ganhado uma força sobrenatural, havia levantado e pulara em minha direção, não tive outra opção a não ser usar a perna, com um movimento rápido chutei a criatura que recuou com o golpe, “merda, sujei a barra da calça”, quando me dei conta ela já estava levantando de novo e vinha pra cima de mim, agora era pessoal, levantei a 38 e dei dois tiros certeiros, a criatura caiu para trás de um modo que pude ver, com muito remorso, que era uma pessoa, a bisavó Laura de Pedro, eu não sabia o que fazer, por um momento o medo tomou conta de mim, mas depois disso voltei ao normal, votei ao encontro de Lot, mas não comentei sobre sua bisavó, sabia que ele me entenderia, mas ainda não era hora. Falei algo para desviar sua atenção e apontei a 38 para sua cabeça em tom de tom de sarcasmo, guardei a arma.

Fomos para o carro, algumas pessoas pediram ajuda e colocamos elas dentro da van, agora iríamos ao Carrefour, onde Schuler estaria nos esperando. A carnificina iria começar.

Uma musica me veio a cabeça.

Porque sou T.N.T., sou dinamite
T.N.T., e vou vencer a luta
T.N.T., sou poderoso
T.N.T., me veja explodir!

Sou sujo, mau, poderosamente imundo
Sou um homem procurado
Inimigo público número 1
Entende?
Então, tranque sua filha
Tranque sua esposa
Tranque a porta de trás
Corra por sua vida
"O homem" está de volta à cidade
Não mexa comigo!


Quando derrepente foi interrompida pelo refrão de Highway to Hell, também do ACDC.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Capítulo I - Estrada para o Inferno

Estava terminando de arrumar minha mochila quando escutei a buzina que reconheci ser do carro do Victor, que me esperava dentro da van onde levaria os instrumentos. Pedi ajuda com as partes da bateria, mas fiz questão de carregar o surdo, pois tinha coisas dentro dele que deveriam ser transportadas com cuidado.

22 de Dezembro de 2012

O barulho de música e de pessoas bêbadas deu lugar a rezas, gritos histéricos e conversas sobre o que tinha acabado de passar na televisão.

-...Permaneçam em suas residências, tranquem as portas e aguardem socorro- Dizia a mulher, com um visível nervosismo, mal acreditando nas palavras que saiam da sua boca.

-Esperar? Essa mulher tá maluca?- Gritei para o meu seboso colega de banda, Vitinho.

-Tem idéia melhor?- Respondeu ele, mesmo sabendo que eu tinha razão.

Não tive tempo de responder, pois ouvi um grito e, logo depois uma pessoa correndo da cozinha. Ela tentava se expressar, mas as palavras não saiam da sua boca.

Peguei uma faca da mesa mais próxima a minha bateria e furei a pele do surdo. As pessoas acharam que eu estava maluco, mas eu revelei o motivo de ter levado pessoalmente essa parte da bateria que tive cuidado de não tocar durante a apresentação.

-Pega e vai ver o que é.- Enteguei ao Vitinho uma 38mm, que uma semana atrás eu havia roubado da coleção pessoal dele.

-Estou esperando esse momento faz um bom tempo...- Disse, do alto da minha torre de cinismo, ao Vitinho, que não teve tempo para discutir o assalto à sua coleção pessoal, que ele pensava ser secreta.

Escutei um grito, mas não era um grito comum, era um gemido, um grunhido quase inumano, que depois de dois tiros foi silenciado. Vi que meu colega tinha voltado, com a barra da calça um pouco suja de sangue.

-Depois a gente discute isso- Disse, apontando a 38 para a minha cabeça, mas não em tom de ameaça.

Peguei a chave da Van e reuni as pessoas menos histéricas para entrar no veículo. Para que? Quando saí, vi a situação em que a cidade se encontrava. Hidrantes destroçados, Casas pegando fogo, pessoas atirando a esmo e ataques de pessoas putrefatas contra cidadãos indefesos, que só conseguiam gritar e correr.

Numa situação dessa, eu não podia fazer muita coisa, se eu ficasse em alguma residência, além de provavelmente sofrer uma invasão, os estoques de comida e bebida não seriam eternos. O lugar mais óbvio para correr era um supermercado, pois tem poucas entradas e suprimentos o suficiente para sobrevivermos até termos uma estratégia montada.

-Já tem um plano? - Alguém me perguntou.

-A curto prazo, ligar o som do carro e ouvir alguma música que preste. - Coloquei Highway do Hell do AC/DC(nenhuma música poderia ser mais apropriada)- A médio prazo, quando a gente chegar no mercado, mais precisamente no Carrefour, que fica perto do Shopping e longe do centro, um amigo meu vai estar nos esperando, segurando a barra e dando suporte técnico para alguma coisa...A longo prazo eu improviso no caminho.

Highway to Hell (Young, Young, Scott)
Sem sinais de "pare", sem limites de velocidade
Ninguém vai me fazer reduzir a velocidade
Como uma roda, vou rodar
Ninguém vai me sacanear
Ei Satã, paguei minhas dívidas
Tocando em uma banda de rock
Ei mamãe, olhe para mim
Estou no meu caminho para a terra prometida

Estou na auto-estrada para o inferno
(Não me pare)

domingo, 14 de setembro de 2008

Schwarzenegger é visto nos sets do novo Exterminador do Futuro

Quem registrou o tal acontecimento foi o site Zimbio. Eles não só conseguiram uma imagem do Governator nos sets, como também um vídeo (bem inútil). Veja abaixo:

Ele avisou que ia voltar, vocês que não acreditaram...

PS.: Depois dessa notícia rapidinha, to indo viajar...abraço!

Só pra atiçar mais a fogueira dos boatos do terceiro filme do Batman: O Cavaleiro das Trevas no jornal Gotham Times produzido durante a campanha viral de Batman - O Cavaleiro das Trevas, já existiam menções a dois potenciais vilões do novo longa: Pinguim e Charada.

Um nerd, que sabe Deus por que estava acessando um dos sites virais do Batman depois de semanas do lançamento do filme percebeu dois nomes conhecidos dos aspirantes a Robin Fãs do Batman: Edward Nashton (uma das alcunhas do Edward Nygma, vulgo Charada) e da casa noturna Iceberg Lounge (cujo proprietário é Oswald Cobblepot, vulgo Pingüim) na segunda edição do jornal online The Gotham Times."

Veja as duas citações aqui (Letters to the Editor, "Dent Cannot Be Believed", Edward Nashton, Granton Beach) e aqui (Gotham's World-Famous ICEBERG LOUNGE presents 'Ladies Night' every thursday).

Tudo bem que podem ser nomes aleatórios e que o Nolan nem está pensando em roteiro ainda, mas depois dos vário boatos envolvendo o nome desses personagens, podemos esperar um filme do Batman com Charada e Pinguim.

Marvel vai começar a lançar coleções de quadrinhos em DVD

Depois de colocar suas HQs online, a Marvel vai dar um novo passo na digitalização dos quadrinhos. Em outubro, saem nos EUA os primeiros volumes da coleção Marvel DVD Digital Comic Book Archives: HQs clássicas da editora reunidas em DVD-ROM.

A linha começa com Homem de Ferro e Hulk, os astros do ano da editora. Cada DVD conterá as primeiras 50 histórias de cada personagem, além de extras.

A leitura não é feita somente página por página. É possível dar zoom em cada quadro para ver detalhes, e inclusive ler toda a edição de quadro em quadro.

Cada DVD terá o preço sugerido de US$ 29,99

A Marvel está tomando cada vez mais medidas contra a pirataria, disponibilizando suas HQs on line e agora esse DVD. Eu acho uma ótima idéia, se lançassem esse DVD no Brasil e fosse por um preço acessível eu compraria com certeza. Uma pena é que se chegar aqui, vou ter que vender a minha bateria para comprar...

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Prelúdio III, Minero

21 de Dezembro de 2012

A muito tempo não escrevo, acho que a ultima vez foi quando tinha 15 anos. Algo estranho me leva a escrever de novo apos cinco anos. Hoje estou de folga, nenhum avião particular pra fazer e nenhum motivo que me faça sair de casa pra pilotar. Tudo aconteceu muito rapido na minha vida, o que fez com que eu me destraisse quanto ao que esta por vir. Não sei direito porque estou escrevendo isso, mas algumas coisas me levam a crer em algo que eu ja tinha me esquecido. Porque??Será mesmo que o mundo acabará amanhã??Se isso relamente acontecer, eu só queria poder ver meus grandes amigos de novo. Será que eles ainda se lembram dessa data??Será que eles se prepararam pra amanhã??

Agora tenho que parar de escrever, o porteiro avisou que o cara da pizza esta ai. Eu espero poder escrever novamente amanhã.



1:30, já é dia 22,o tão esperado dia começou. Não consigo dormir, acho que foi o excesso de pizza e refrigerante. Não consigo ler, meus solos de guitarra não funcionam mais como antigamente. A expectativa está me matando.Vou tentar dormir de novo.


São quase seis da manhã e a unica coisa em que eu consigo pensar é se eu vou ver meus grandes amigos mais uma vez. Estou ouvindo alguma música que não consigo lembrar o nome.

Há algo estranho aqui. Um cheiro de putrefação vindo da cozinha e do banheiro. Em dias normais eu chamaria a companhia de esgoto, mas nesses dias, isso so serve pra me deixar mais temeroso quanto ao que esta por vir.

A, começaram a tocar NOVEMBER RAIN. A muito não ouço essa música. Ela me faz meditar. Ué, interromperam a música pra anunciar alguma coisa. MER*@, eu estava certo, as pessoas começaram a se infectar.

Finalmente começou.

Vou em busca dos meus amigos. Sabe-se la o que vai acontecer daqui pra frente. Isso me faz lembrar algo que eu li a muito tempo, escrito por uma grande amiga...


"Pelo resto de minha vida devo desfrutar de novos sentimentos e sensações.Que me levarão até a morte.Que me acompanharão até a morte.Que me salvarão.Com eles quero chegar onde haja pelo menos um sorriso genuíno.Porque aqui, é como se fizessem o que deveria ser feito apenas quando os olhos o enquadram.Quando esperam mais, e não se encontra nada. "

Thaís Fontes

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Tartarugas Ninja: mistura de CG com live-action(?)

Segundo o Super Hero Hype, o co-criador das tartarugas ninja, Peter Laird, confirmou ao MTV News que está perto de fechar um acordo para um filme que mistura atores reais com animações em CG.
Quando você pensa que eles aprenderam, aparece uma idéia de jegue de novo...o filme das tartarugas adolescentes mutantes ninja (título gigante) em CG tava ótimo, principalmente se levarmos em conta que era de um estúdio de animação pequeno. É só pegar o clima sombrio e undergroud das HQs das tartarugas, trazer isso e fazer um filme.

Um filme que mistura CG com atores reais vai ficar mais tosco que os filmes das tartarugas mutantes de espuma ninja...

Queimen o All Star Batman!

Não, os caras não perceberam que a revista é um lixo e que só serve para forrar a gaiola do papagaio ou qualquer coisa assim. O lance foi que a edição 10 de All-Star Batman and Robin the Boy Wonder (esse título me deixa com vergonha...) veio com uma falha de impressão, e as tarjas que cobrem os palavrões proferidos pela Batgirl na supracitada edição não foram impressas de modo correto...
As tarjas (normalmente pretas) foram impressas de cinza, permitindo assim que as inocentes crianças americanas (sim, eu fui irônico)consigam ler os palavrões por baixo das tarjas:

A distribuidora desculpou-se e pediu que as Comics Shops DESTRUAM as edições ainda em estoque e que troquem todas e quaisquer edições que os leitores devolverem por outras com os palavrões devidamente tarjados (e ilegíveis).
Na versão de scan acima é difícil ler, mas na versão impressa você veria o texto abaixo (palavrões rolam soltos)
Confira o texto sem censura:

Hey you little CUNT
FUCK me that little CUNT stole my board!
FUCK you
twice, DICKWAD, you let a FUCKing little piece of jailbait
ASS steal your
wheels...
...little jailbait CUNT's making us look bad... we cut her come
on...
...sweet piece in sweet slices... tasty sliced booty the little
CUNT...
And these ASSHOLES make a devil's fortune of it
Text every friend
you've got, SHITheads
Sell your poison somewhere else. This arcade belongs to
the
FUCKing Batgirl.
Só tenho duas coisas para falar sobre isso...A primeira é que os caras são muito burros, custava colocar a tarja junto com as letras ou colocar um monte de desenhos em cima(@#*) ao invés de colocar na edição??
A segunda é que quando eu li a notícia eu achei que era para quimar esse lixo de revista pelo fato de ser um lixo que por si só já me ofende, não vai mudar muito com os palavrões.



quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Prelúdio II - Victor

Londrina, 21 de Dezembro de 2012

-Você sabia que o Apocalipse é amanha...
Foram essas as palavras que me despertaram
Olhei ao redor... Sala de aula, estava cansado pelo trabalho do dia anterior e acabei caindo no sono.
Todos olhavam para Pedro Lot, ele acabara de falar a frase que arruinou meu sono. Pensei comigo " Quero ver como você vai sair dessa agora"
E ele fez isso da maneira de sempre... Uma risada exagerada e sarcástica; a sala inteira ria, "bom garoto" pensei, quando ia retornar ao meu sono o sino toca.
A preguiça faz com que eu apenas derrube o material dentro da bolsa e saia da sala, minha visão não estava clara pois os cabelos cacheados caiam nos olhos.
Me dirijo ao portão da escola, todos em suas rodinhas... seus gurpinhos... mas eu estava cansado, a única coisa que queria era chegar em casa e dormir...
Mas acho que o mundo ao meu redor me queria exausto, chegando ao portão da escola vejo o desanimo em forma de lataria... Um furgão da ABIN me esperava.
Seria mais um longo dia de trabalho.
Entrei no furgão que conhecia a 2 anos, até o momento eu era o mais novo do meu ramo na Associação, não é um fato ou algo que eu tire proveito, é apenas uma estatística...
-Bom dia Sr. Victor - esse era o Comandante Augusto Brigs, um senhor com seus 45 anos, baixo e calvo; mas isso não vem ao caso - Esse é chefe de uma quadrilha que estamos desconfiando mexer com material atômico.
Após essa frase eu sabia que se tratava de algo perigoso... Eu não ligava para isso, a única coisa que me preocupava no momento era o horário.
Eu odeio atirar de dia, mas isso não vem ao caso. Comi uma marmita que haviam preparado para mim pois havia saído da escola de barriga vazia.
Estava no centro de londrina, horário de almoço, ruas movimentadas...
Quando terminei de comer vi meu companheiro de trabalho, Rodrigo Loro Schuler, a pessoa mais inteligente que eu conhecerá em toda minha vida, lhe cumprimentei enquanto pegava meu rifle, era um
Springfield Armory M21 com melhorias feitas pelo próprio Rodrigo.

Chegamos a um prédio, devia ter uns 18 andares; o suspeito estaria em um restaurante a umas quatro quadras dali, chegaria em 20 minutos. Sai do furgão e fui para dentro do prédio. O rifle ficava em um case de guitarra para não levantar suspeitas, e Rodrigo levava seu telescópio desmontado em uma bolsa.
Enquanto entravamos no prédio para subir o elevador, Augusto
distraia o porteiro perguntando sobre algum nome aleatório.
Pegamos o elevador... Apertei o 19 andar(errei por um), o elevador subia e uma musica irritante tocava, chegamos ao 19º andar. Schuler achou as escadas, subimos chegamos ao terraço do prédio.

O céu estava azul demais para um dia normal
, fui ao parapeito do prédio e comecei a arrumar meu rifle, o vento batia forte, não ia ser um tiro fácil. Olhei pelo telescópio para o restaurante onde o suspeito iria almoçar.

Era um restaurante fino, e com decoração rústica estilo ambientes portugueses no século XII, uma Troller branca, meu suspeito saiu da Troller. Seu nome era Guilherme Bressa, usava um RayBan escuro, barba e cavanhaque ralo, estava com um terno preto, gravata vermelha, junto com ele estavam dois seguranças.
Os seguranças pararam do lado de Guilherme enquanto esse conversava com um senhor que saia de um restaurante.

Minha mira caia diretamente sobre sua cabeça, quando derrepente... o reflexo de algum objeto começou a bater na minha lente, deixando meus olhos totalmente embaçados, quando meus olhos voltaram ao normal eu procurei de onde vinha o reflexo, por mais que tentasse não achava... Desisti... voltei ao meu objetivo, a mira pousou sobre o pescoço de Guilherme... o vento havia parado... era agora, dessa vez antes que o reflexo me atingisse eu consegui observar de canto de olho um dos seguranças mexendo o braço, mas antes que eu conseguisse tirar o olho do telescópio o reflexo chegara, me cegando novamente.

Não haveria outra oportunidade, Guilherme estava se preparando para entra no restaurante, o suor escorria, e o medo de errar um tiro tomou conta de mim, mas apenas por uma fração de segundos...
Decidi arriscar, meu dedo deslizou pelo gatilho fazendo a armar dar um quase irrelevante tranco para traz, a distancia do tiro era de 850 metros, a bala demoraria 1,5 segundos para chegar na vitima, logo que disparei senti um frio na barriga .

"Quando um atirador de elite dispara uma arma, existem incontáveis variáveis a se considerar antes de apertar o gatilho: velocidade e direção do vento, alcance, movimento do alvo, miragem, fonte de luz, temperatura, pressão barométrica e isso é só o começo. O trabalho que dá para se conseguir uma boa posição de tiro é imenso

Para muitas pessoas, a palavra "atirador de elite" evoca uma imagem perturbadora: um atirador solitário, escondido, à espreita. Embora eles sejam, na verdade, soldados com boa pontaria que se escondem, ajustam um alvo na sua mira e puxam o gatilho."

Voltei a realidade, meus olhos não estavam embaçados, agora eu via claramente o acontecido, Eu acertara o tiro no pescoço de Guilherme, isso me aliviou muito... Mas não por muito tempo. Guilherme estava caído sobre o senhor que estava conversando, e este também estava caindo pois a bala que pegara no pescoço de Guilherme, atravessara e atingiu seu peito, e ao mesmo tempo os seguranças haviam corrido para o Troller e aceleravam loucamente... Eles sabiam que havia alguém ali, um atirador... Eu nunca havia sido percebido...

O despertador havia tocado, levantei e fui tomar um banho, lembrei da minha tarde movimentada, o tiro que atingiu duas pessoas e os seguranças que haviam me descoberto...
Terminei o banho e liguei para Lot, combinamos de eu passar la para irmos tocar na festa,

A partir dai foi uma noite normal, quando no meio de Higway Star do Deep Purple uma musicaresidências até acharem uma solução...
Uma história que eu havia conhecido a quatro anos estava prestes a começar do plantão especial toca, avisando que uma infecção havia começado, e todos deveriam ficar em suas residencias até tudo voltar ao normal

Uma história que eu havia conhecido há quatro anos estava prestes a começar